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As greguerias e latinórios de Haroldo de Campos: a tradução como fronteira entre a Antiguidade e o tempo do Pós-Tudo
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Por Rafael Lemos (2017).
As greguerias e latinórios de Haroldo de Campos: a tradução como fronteira entre a Antiguidade e o tempo do Pós-Tudo
Título
Em torno a Selene esplêndida
Obra disponível em:
Autor/Autores
Página pessoal do autor (site, redes sociais etc)
Colaboradores
Descrição da obra pelo autor
Não
Ano de publicação/
2003
Publicada por
Propriedade intelectual
Instruções de leitura
Não
Acessibilidade
Disponibilidade
Dispositivos para acesso
Tipo de publicação (mídia)
Gênero
Procedimentos de leitura/interação
Programa/linguagem usado pelo autor
Requisitos técnicos
Conexão à internet | Instalar complemento/software | Navegador internet
Sistema
Informação biográfica do autor principal (máx. 200 palavras)
Haroldo fez seus estudos secundários no Colégio São Bento, onde aprendeu os primeiros idiomas estrangeiros, como latim, inglês, espanhol e francês. Ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, no final da década de 1940, lançando seu primeiro livro, O Auto do Possesso, em 1949, quando participava do Clube de Poesia, ao lado de Décio Pignatari. Em 1952, Décio, Haroldo e seu irmão Augusto de Campos rompem com o Clube, por divergirem quanto ao conservadorismo predominante entre os poetas, conhecidos como "Geração de 45". Fundam, então, o grupo Noigandres, passando a publicar poemas na revista do grupo, de mesmo título. Nos anos seguintes, defendeu as teses que levariam os três a inaugurar, em 1956, o movimento concretista, ao qual se manteve fiel até o ano de 1963, quando inaugura um trajeto particular, centrando suas atenções no projeto do livro-poema "Galáxias". Em 1972 Haroldo doutorou-se pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, sob orientação de Antonio Candido, com a tese Para uma teoria da prosa modernista brasileira: morfologia do Macunaíma. No ano seguinte, a tese foi publicada em livro pela Editora Perspectiva. Seguindo na carreira acadêmica, Haroldo também foi professor da PUC-SP, bem como na Universidade do Texas, em Austin. Em 1979 criou polêmica com as ideias de seu professor Antônio Cândido, ao publicar o livro O sequestro do barroco na formação da literatura brasileira: o caso Gregório de Matos, contestando a opção de Cândido por não incluir o poeta seiscentista baiano em seu livro Formação da literatura brasileira, de 1959. Haroldo dirigiu até o final de sua vida a coleção Signos da Editora Perspectiva. "Transcriou" em português poemas de autores como Homero, Dante, Mallarmé, Goethe, Mayakovski, além de textos bíblicos, como o Gênesis e o Eclesiastes. Publicou, ainda, numerosos ensaios de teoria literária, entre eles A Arte no Horizonte do Provável (1969). No teatro, suas obras foram interpretadas, com exclusividade, por três atores: Giulia Gam (1989, Cena da Origem, direção de Bia Lessa), Bete Coelho (1997, Graal: Retrato de um Fausto Quando Jovem, de Gerald Thomas) e Luiz Päetow (2015, Puzzle, de Felipe Hirsch). Faleceu em São Paulo, tendo publicado, pouco antes, sua transcriação em português da Ilíada, de Homero (disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Haroldo_de_Campos).
A obra é resultado de transcodificação?
Sim
Título da publicação impressa
Haroldo de Campos & Safo, Fr. 34, s. VII-VI a.c./196?.