Desprogramar para reprogramar: práticas críticas com ia em experimentos artísticos

Este curso de iniciação, prmovido pelo Observatório da Literatura Digital Brasileira (CNPq/UFSCar) combina reflexão teórica, análise crítica e experimentação prática para introduzir artistas, estudantes e agentes culturais à subversão usos hegemônicos da inteligência artificial em suas criações. Partindo de discussões sobre colonialidade algorítmica e estéticas do glitch, o percurso aborda desde cartografias críticas da IA até técnicas de “prompt-engineering” contra-hegemônico e inspeção de código. Partimos, também, do conceito vibe coding — a prática de escrever software guiando-se por descrições intuitivas para que a IA rascunhe o código — apropriando-nos dessa noção não a fim de aceitá-lo, mas para operá-lo em chave desprogramativa, orientada à crítica à lógica das das Big Techs. Ao longo de um mês, os participantes trabalharão em laboratórios colaborativos, criando protótipos que tensionam narrativas dominantes das Big Techs e exploram a IA como matéria artística. O processo culmina numa mostra pública, reforçando o compromisso da oficina com a produção de conhecimento crítico e coletivo no campo das artes e da literatura digitais.

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